Também chamada de atualização monetária, a correção é uma ferramenta de reposição de valores perdidos em razão da ação inflacionária. Sua função é equilibrar atividades financeiras e manter o poder de compra.
Para entender melhor, siga com nosso artigo.
Entendendo a correção monetária
A correção monetária, ou atualização monetária, é um mecanismo que visa equilibrar os efeitos deficitários causados pela inflação. Essa ação permite mitigar problemas, como a diminuição do poder de compra e perda da força de investimentos, que podem surgir com a queda de valores ao longo do tempo.
É possível pensar em diferentes exemplos que evidenciam a importância da correção monetária, como a valorização salarial e o reajuste de aluguéis e investimentos. Além disso, essa medida também exerce papel importante em transações que envolvem empréstimos e financiamentos.
É a atualização monetária que permite que os valores devolvidos sejam os mesmos de quando as operações foram realizadas. Para isso, o Banco Central do Brasil disponibiliza uma importante ferramenta de cálculo para que cidadãos consultem os índices inflacionários ao longo dos anos.
A calculadora financeira permite obter informações sobre a atualização de valores até as últimas oito décadas.
Quais os índices de correção monetária?
Você pode verificar a correção monetária através de diferentes índices, sendo que cada um deles segue uma fórmula específica para o cálculo.
Os parâmetros mais utilizados no Brasil são:
- INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): Este indicador observa a evolução do preço de produtos e serviços consumidos por famílias brasileiras que recebem entre um e cinco salários mínimos.
- IPCA: Semelhante ao INPC, a principal diferença é que este cálculo abrange um grupo maior de brasileiros, que são os contemplados com renda que varia entre um e cinco salários mínimos.
- IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado): O foco desse índice é mensurar a variação que ocorre em atacadistas, o que inclui os produtos considerados industriais ou agrícolas.
Existem diferentes consequências quando não se efetua a correção monetária. Entenda a seguir.
O que ocorre quando não há correção?
Se não houver correção monetária, corre-se o risco da inflação ficar muito alta, pois os valores do mercado irão crescer mais do que os ganhos dos brasileiros. Dessa forma, pessoas físicas e jurídicas podem ter dificuldades financeiras, pois perderiam poder de compra. Além disso, correm o risco de endividamento e perda de rendimentos.
As perdas podem ser acentuadas para setores como a indústria e a agricultura, uma vez que a perda do poder de compra, citada anteriormente, influencia fortemente na possibilidade de investir em maquinário e outras melhorias. Com isso, esses segmentos teriam seus serviços e mão de obra prejudicados.
Em casos piores, a falta de parâmetros de correção pode contribuir, em conjunto com outros fatores, para que haja uma crise inflacionária. Isto é algo que deve ser evitado, e é possível fazer isso a partir da adoção de diferentes estratégias por parte do governo.
Entre elas, podemos citar o fortalecimento de políticas monetárias e fiscais. Além disso, ações que visam aumentar a produtividade por meio do fornecimento de infraestrutura também ajudam a atenuar problemas inflacionários.
Assim, quando falamos de empresas, é importante lembrar que o planejamento contábil e tributário também contribui para que o comportamento financeiro dos negócios acompanhe a tendência das correções.
Para que isso seja possível, vale contar com a ajuda de profissionais com qualificação para lidar com cálculos sobre inflação e estratégias para lidar com eles.
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